Nossos passos

Há momentos na vida onde nos dividimos entre a pressa e a execução. Nos ditados populares, tempo e perfeição são rivais, apresentando uma linha decrescente caso fosse possível traçar um gráficos dessas duas grandezas.

Quando se opta por caminhar depressa, ao menos se sabe que chegará antes. O que importa é que algumas coisas podem ficar pra trás, coisas que certamente não deveriam ser abandonadas em qualquer lugar, devido a um uso menor da razão. Passos largos exigem uma maior concentração.

Já na lentidão, é possível dar mais poder à mente e exigir mais raciocínio nos atos. Embora sempre pese o fato que pensar demais pode atrasar o horário de chegada de seu destino. De pouco adianta chegar onde se quer quando não se tem mais nada a fazer.

Suponho que o ideal seja alternar as medidas. Ao menos isso sempre funcionou quando eu tive dor de barriga.