segunda-feira, 24 de março de 2008

E mataram Pipita...

Pipita foi morto pela polícia depois de seqüestrar duas garotas, filhas de um caseiro, e pedir um resgate de 1o mil reais. A perseguição durava alguns dias.

Enfim, o que tenho a comentar não é o crime, e sim a morte do criminoso. No cotidiano da cidade, as poucas pessoas informadas sobre a realidade local comentam sobre vários ângulos a morte de Pipita.

Há quem julgue a troca de tiros uma farsa, que a polícia não quis prender e foi para a brutalidade por ser despreparada. Eu prefiro pensar no ponto de vista dos policiais (ao menos eu acho, não foi dada nenhuma versão deles para esse blog): Estou aqui há vários dias correndo no mato, a pé, me ralando todo nesse matagal, pra prender um moleque desse, que por ser de menor já foi solto da prisão mesmo depois de matar? Melhor mandar ele para o inferno logo... além do mais, ele cometeu crime com duas menores... ir pra cadeia é morte certa. Vamos poupar tempo.

E assim o efeito do filme "Tropa de Elite" é notado na polícia sergipana!

terça-feira, 18 de março de 2008

Momentos...

Está nublado, parece que vai chover. Mesmo assim saio de casa, afinal preciso mesmo ir. Já está escuro e é tarde, são 8 ou 9 horas da noite, ando rápida e desconfiada, olho muitas vezes para trás, não parece haver nada de anormal, encontro um vizinho desejo-me boa noite. Sigo em frente com passos rápidos, sinto pingos de chuva caírem sobre meu rosto, aperto o casaco contra o corpo, olho em volta, uma leve brisa toca meu rosto, tudo parece tão calmo. Pensamentos começam a ir e vir dentro da minha cabeça, penso sobre a vida, seu sentido, penso sobre o que estou tentando fazer, para onde estou indo. Perdida em pensamentos nem me dou conta que a chuva engrossava. Começa a chover muito forte, vou para baixo de uma árvore que não vai me abrigar por muito tempo. Nesse momento penso seriamente em desitir, os olhos chegam a encher de lágrimas, me pergunto por que fui sair de casa, sentimentos estranhos, vozes rodam minha cabeça, olho para o relógio e é quando percebo, meu destino está a cinco minutos dali. O que é uma chuva diante de uma vida inteira? Mas, e se não der certo ? Uma das vozes soa forte. Ao menos tentei. Respondo corajosa para mim mesma. Ponho um sorriso no rosto, tiro o casaco e o entrego sem explicação alguma para a moça, que nesse meio tempo tentava se abrigar embaixo da mesma árvore. Ela me olha com misto de desconfiança e medo.

- Preciso arriscar - Respondo muito simpática.

Saio correndo na chuva, feito criança boba, sentindo a água bater no rosto, no corpo. Vou feliz, com a esperança de chegar e encontrar a minha espera uma bela toalha e um abraço aconchegante.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Momento Poeta


Dança das Espadas


Chega ao fim a guerra

As espadas cessam

Aos sobreviventes

Dar-se toda a glória

Quem perde parente

Só misericórdia


Quem foi vencedor?

Há só sangue e dor

Descansam os dois

Após a batalha

É o que há depois

Do baile de espada


Fica na lembrança

Sanguinária dança!

Lâmina na carne

Tilintar do aço

O som da trombeta

E andar de cavalos


Quem é inimigo

Do outro quer grito

Nessa louca luta

Não vive a razão

É uma disputa

Sem pontuação


Por todos os dias

Não mexa a bainha

Que ninguém esteja

Desejando o mal

Mas que se proteja

De um golpe fatal


Ataque com fé

Não o deixe em pé

Usando o cuidado

E também com sorte

Deixará o coitado

Ao leito de morte

sábado, 15 de março de 2008

Sem controle de tração

Hoje começa a temporada de Fórmula 1, e eu não vejo a hora de que se apague as cinco luzes vemelhas. Aquela zuadinhas dos motores, ultrapassagens....
Esse ano a F1 traz uma novidade espetacular para quem gosta de ultrapassagem: não há controle de tração, um sistema que controla a rotação do motor com as rodas. Enfim, exigirá bem mais do lado humano do carro, o piloto.
Interessante que é assim que eu levo minha vida também. Saí do automático (após um longo momento nos boxes) e agora preciso de mais braço, de lado humano. Se é mais difícil, por outro lado é bem mais emocionante!

Hoje foi o dia de me reunir com eus amigos para a festa de 10 anos do Real Sergipe, nosso time fundado na sétima série. Só de imaginar como será a festa fico agitado. Essa festa promete!

quinta-feira, 13 de março de 2008

Dia incomum

Hoje foi um dia incomum. Fui modelo em ensaio fotográfico, fui ao médico porque estou com a garganta podre, negociei parcerias em trabalhos acadêmicos (leia-se: defini grupos de última hora).
Ainda ficou pendente uma ultrassonografia para amanhã de manhã. Mas nem tudo pode ser tão incomum.
Hoje o Pergaminho Virtual traz uma novidade: a inclusão de uma nova escritora, Janaína de Oliveira. Agora quando ela vai postar algo aqui, é uma icógnita.

Para manter o nível lá embaixo, mais um trecho de um filme ridículo com uma legenda piorada!

Jornalista, eu?

Vida de estagiário não é fácil. Mas é extremamente gratificante. Não no salário, mas no aprendizado. Caramba! Se por um lado chego a fazer as coisas mesmo cansado, por outro lado estou sorrindo completamente por dentro. Sinto que estou na minha phronesis!
Hoje tive que fazer um pouco de tudo de um jornalista. Espero que tenha conseguido me sair bem. Mesmo sem ganhar nada a mais, fiquei uma hora depois do fim do expediente, só para poder cumprir a minha função.
Que venha o mercado de trabalho. Eu sei vou ser um dos melhores no que faço!

Em seguida fiquem com mais um episódio de um filme qualquer legendado por mim!

terça-feira, 11 de março de 2008

Falta do que fazer... de verdade? [3]

A última da trilogia...

Falta do que fazer... de verdade? [2]

Desculpem... não resisti!
Aliás.. desculpem nada, o blog é meu e eu escrevo o que quiser!

Falta do que fazer... de verdade?

Era pra eu estar fazendo uma matéria para amanhã.. mas minha amiga Camila Fontes foi me mostrar isso... aí quis fazer o meu!

O Livro da Vida

"Minha vida é um livro aberto". Esta é uma frase comumente usada por pessoas que querem mostrar uma despreocupação com as informações do seu cotidiano, por pessoas que não tem nada a esconder.
Mas tratando a vida como um livro, como seria esse livro? Capa dura? Teria gravuras neles? E os sentimentos? Um dia conversando com uma amiga minha, ela me disse uma frase que ficou na minha mente por algum momento, o suficiente para refletir um pouco: "Aprendi que tudo na vida passa". Tratando a vida como um livro, é possível perceber que a frase não é coerente.
Sim, a vida é um livro, onde cada capítulo é escrito com cada gota de lágrima, suor e sangue que derramamos no dia-a-dia. Existem três tipos de páginas: As que foram escritas, as que estão sendo escritas e as que estão em branco.
Para as páginas que foram escritas há um destaque especial: são folhas que podem passar de importantes a rascunho com muita facilidade; difícil é transformar o rascunho em algo importante. E são dessas folhas que se devem tirar as lições para as páginas que estão sendo escritas agora, para que as em branco possam registrar um final feliz.
Acabei de escrever uma etapa da vida. Com licença, é hora de virar a página.