segunda-feira, 17 de março de 2008

Momento Poeta


Dança das Espadas


Chega ao fim a guerra

As espadas cessam

Aos sobreviventes

Dar-se toda a glória

Quem perde parente

Só misericórdia


Quem foi vencedor?

Há só sangue e dor

Descansam os dois

Após a batalha

É o que há depois

Do baile de espada


Fica na lembrança

Sanguinária dança!

Lâmina na carne

Tilintar do aço

O som da trombeta

E andar de cavalos


Quem é inimigo

Do outro quer grito

Nessa louca luta

Não vive a razão

É uma disputa

Sem pontuação


Por todos os dias

Não mexa a bainha

Que ninguém esteja

Desejando o mal

Mas que se proteja

De um golpe fatal


Ataque com fé

Não o deixe em pé

Usando o cuidado

E também com sorte

Deixará o coitado

Ao leito de morte

Um comentário:

Unknown disse...

Voltando aos velhos tempos? :)